"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" Lavoisier séc. XVIII
O problema que podemos encontramos ao trabalhar o "ideal" e a "ideia" de SUSTENTABILIDADE é o seu alto potencial romântico, romantizador e fantástico de um lado e também cético, pessimista e debochado do outro. São espectros extremos de uma mesma linha, mas não são únicos. Dentro destas variações há diversas intensidades e intenções: ou seja podem existir céticos românticos e pessimistas fantásticos, ou ex-pessimistas e ex-idealistas, o que mostra que cada pessoa tem certas predileções ao longo da vida que são flexíveis, mutáveis de dinâmicas. A importância aqui não é saber em que local do espectro do movimento ambiental você, ou mesmo eu, nos encontramos. É saber primeiramente do que se trata esse movimento.
A defesa da "natureza", do "bioma" do "meio ambiente", do "desenvolvimento sustentável", da "educação ambiental" "conscientização ambiental" "racionalidade ambiental", do "futuro da humanidade", e de muitas outras há diferenças e semelhanças, aproximações e distanciamentos, enfoques em determinadas áreas, saberes e conhecimentos. Tudo isso leva a uma infinidade de conjunturas e conjunções, ainda mais se considerarmos que a predileção e interesse de um indivíduo geralmente é múltipla. Mesmo que em uma área do conhecimento são várias as vertentes possíveis dentro de um tema mais abrangente.
Talvez a dificuldade seja justamente perceber as nuances do debate ambiental em seus vários aspectos dentro do espectro maior do movimento ambiental. Falar, pensar e agir em torno desta temática é importante em suas múltiplas dimensões, assim como interligar com vários outros temas relacionados direta ou indiretamente como a questão do comércio, do consumo, da saúde, dos direitos humanos, da ciência, da política, da cultura, praticamente em todo e qualquer tema há uma vertente possível e passível para discutir a questão ambiental. Não podemos esquecer que o enfoque antropo (humano) neste amplo debate é motivado por razões óbvias ou não? Somos humanos? Nos preocupamos com nossas ações? Interferimos e interagimos com o ambiente? Somos importantes?
Para uma pequena reflexão: você já se imaginou ou pensou como seria sua vida se você não fosse humano? E qual seria a implicação ambiental? Lembremos que embora essa projeção e esse processo imaginário possa ser interessante é muito difícil que você deixe de lado sua consciência, embasamentos e experiências que são humanas o que acaba deturpando um pouco esta reflexão. Mas o interessante é justamente essa busca de outros olhares e do distanciamento, mesmo que imaginário, que este exercício possibilita.
A questão ambiental com seus múltiplos e polifônicos enfoques, ideias, saberes, conhecimentos, história e experiências permeadas pelo "biosocioeconomicopolíticocultural" não deve ser visto como um bicho de sete cabeças ou como moinhos de ventos quixotescos e muito além e distantes de nós. É o oposto, cada um é uma parte deste emaranhado, participamos, influenciamos, interagimos, modificamos e somos modificados ao longo da vida. Deixar de lado só por parecer complicado ou trabalhoso demais não deve servir como justificativa para comportamentos e ações.
A defesa da "natureza", do "bioma" do "meio ambiente", do "desenvolvimento sustentável", da "educação ambiental" "conscientização ambiental" "racionalidade ambiental", do "futuro da humanidade", e de muitas outras há diferenças e semelhanças, aproximações e distanciamentos, enfoques em determinadas áreas, saberes e conhecimentos. Tudo isso leva a uma infinidade de conjunturas e conjunções, ainda mais se considerarmos que a predileção e interesse de um indivíduo geralmente é múltipla. Mesmo que em uma área do conhecimento são várias as vertentes possíveis dentro de um tema mais abrangente.
Talvez a dificuldade seja justamente perceber as nuances do debate ambiental em seus vários aspectos dentro do espectro maior do movimento ambiental. Falar, pensar e agir em torno desta temática é importante em suas múltiplas dimensões, assim como interligar com vários outros temas relacionados direta ou indiretamente como a questão do comércio, do consumo, da saúde, dos direitos humanos, da ciência, da política, da cultura, praticamente em todo e qualquer tema há uma vertente possível e passível para discutir a questão ambiental. Não podemos esquecer que o enfoque antropo (humano) neste amplo debate é motivado por razões óbvias ou não? Somos humanos? Nos preocupamos com nossas ações? Interferimos e interagimos com o ambiente? Somos importantes?
Para uma pequena reflexão: você já se imaginou ou pensou como seria sua vida se você não fosse humano? E qual seria a implicação ambiental? Lembremos que embora essa projeção e esse processo imaginário possa ser interessante é muito difícil que você deixe de lado sua consciência, embasamentos e experiências que são humanas o que acaba deturpando um pouco esta reflexão. Mas o interessante é justamente essa busca de outros olhares e do distanciamento, mesmo que imaginário, que este exercício possibilita.
A questão ambiental com seus múltiplos e polifônicos enfoques, ideias, saberes, conhecimentos, história e experiências permeadas pelo "biosocioeconomicopolíticocultural" não deve ser visto como um bicho de sete cabeças ou como moinhos de ventos quixotescos e muito além e distantes de nós. É o oposto, cada um é uma parte deste emaranhado, participamos, influenciamos, interagimos, modificamos e somos modificados ao longo da vida. Deixar de lado só por parecer complicado ou trabalhoso demais não deve servir como justificativa para comportamentos e ações.
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