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sexta-feira, 30 de julho de 2010

A busca pelo nada e um incomodo

Um desabafo ficcional (pelo menos em algumas partes...)

O que define o sucesso? O poder e a glória? Isso era a pergunta que fazia para mim o tempo todo. Talvez influenciado por esse universos "bigbrothersco" que permeia a sociedade, ou por algo que está além, um resquício de sonhos de infância? Muitas questões fazem parte da minha vida! Devem fazer parte da vida de todo mundo.
O problema era que já chegou em um momento em que tudo era questionamento para mim, uma crise existencial como os abafadores de caso gostam de chamar, uma dúvida em cima da outra, empilhada no meu peito como processos em Judiciário.

O que fazer para acalmar esse aperto no peito? Por incrível que pareça, a ideia de um fim do mundo não é desagradável... Confessar isso é mais triste ainda.

Acho que eu cansei, cansei de ser eu mesmo, brega, triste, sem beleza, sem perfume marcante, sem noção do que é viver. Cansei de não ser levado em conta, de não ser levado à sério e até ser levado à sério demais. É uma inconstante no meu ser, que eu posso até imaginar. Sim, imaginar, pois seria pretensão demais achar que eu entendo quem desenvolve múltiplas personalidades, mesmo aquelas esquizofrênicas e esquisitas.
É tanta repressão, tanto julgamento nesta breve e patética vida que uma pessoa só não enlouquece se tem muito apoio e segurança para ser ela mesma, mesmo que em brevíssimos períodos. Acho que no fundo somos todos loucos, atores em uma novela que há muito tempo se perdeu o roteiro e a direção. {Há!,} A imagem de uma novela anárquica me passou pela cabeça, mas são tantas as convenções sociais impostas ao longo do tempo que de anárquica, só a falta de rumo... se é que isso se pode chamar de anarquia. Não! Anarquia é outra coisa...
Os conceitos e certezas que adquirimos na vida são tão  delicados que podem facilmente serem soterrados e esquecidos nas areias do tempo. Quisera eu ser uma metamorfose e uma metáfora, que vai do infinito e além, para ser lembrado em uma mesa de jantar, uma roda de amigos, uma conversa íntima.
Mas eu não sou nada, nem ninguém que vale a pena.
Se eu repetir esta mesma sentença umas cem mil vezes talvez ela vire verdade... Será que o contrário também o é?
Se eu disser para mim mesmo cento e uma mil vezes que eu tenho valor, que eu posso ser alguém melhor, que TUDO depende de mim, será que vou conseguir então ser capaz de manifestar orgulho? Mas isso não será muita responsabilidade? Deixar tudo por minha conta?
Tudo bem que não estamos sozinhos nesse universo, mas às vezes o mundo pode ser mais cruel do que somos capazes de aguentar. E o sentimento de solidão ultrapassa quaisquer multidões que eu esteja.
O problema também é admitir que se têm problemas! Outro problema: não são os outros, afinal, sou eu! 
E, admitir isso, significa admitir que a responsabilidade e culpa são, no fim das contas, minhas.
Seja para o bem ou para o mal, o sucesso ou o fracasso, sou o centro do meu universo. Mas EU dependo de vós para sobreviver, de tu para amar,  de nós para estar. Mas só eu posso ser eu, e ser capaz de decidir se permaneço ou não, se quero ou não, se gosto ou não. E nestes universos tão infinitos quantos os pensamentos são capazes de criar, o que para mim é uma coisa para outros são outras coisas.
Existem influências externas, pressões diversas e muitos outros fatores que tornam essa singela declaração muito mais complexa, muito mais sutil e muito mais delicada. Mas no fim das contas eu preciso estar bem comigo mesmo. Mesmo que seja seguir resignado, enjaulado, enganado ou me enganado.
Mas isso não é ser fútil e mesquinho? Pensar em mim e em mais nada?
Sim, mas já ouvi dizer que é por isso mesmo que sou humano e estou vivo. A busca exacerbada e incessante para preencher o vazio que nós mesmos criamos, para um ciclo perverso e vicioso que é como uma casca de milho no fundo do dente, sem que haja palitos ou fio dental por perto. Você pode até se acostumar, mas não é algo que deveria estar lá.

É uma busca pelo e para o nada, mas é inegável a importância do caminho que se escolhe para se tirar a casca de milho. E assim se sentir mais tranquilo, aliviado e vivo.
Seremos capazes de uma maior solidariedade? Humildade? Naturalidade?

Se fosse um brilhante filósofo ou pensador, o fim seria diferente, mas como já me contentei e resignei-me em ser eu mesmo, esse desabafo anônimo é o que fica para a posteridade. Reflitam e respondam os mais corajosos e capazes.

Ass. EU e não o autor!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Limpa Brasil - Pensar a questão do lixo e sua importância

A campanha Limpa Brasil tem por princípio básico criar uma consciência ambiental para que as cidades possam ser limpas e se manterem limpas. O primeiro passo é atingir o interesse das pessoas e das organizações para que a realidade da sua cidade possa realmente ser mudada. Conquistá-las através de um objetivo comum: limpar as cidades e mudar a atitude da população.
Esta é a razão pela qual a Atitude Brasil, em parceira com a UNESCO e o programa Let’s do it World, fará a campanha no Brasil. O sucesso da Estônia está percorrendo o mundo: Portugal, Espanha, Índia, Lituânia,  ….

Como Participar

Critérios: As cidades que pretendem participar do Limpa Brasil deverão passar por um processo de avaliação para que as ações possam ser planejadas e executadas nas esferas social, ambiental, educacional e política.
O projeto iniciará com as 14 maiores cidades do Brasil (vide mapa), por uma questão de logística. Cada cidade deverá se inscrever pelo site www.limpabrasil.com com o mínimo de:
  • 3 pessoas físicas atuantes na cidade
  • 3 ONGs  atuantes no setor direta ou indiretamente
  • 3 secretarias representantes do município, tais como: meio-ambiente, saneamento, educação, urbanismo, conservação e saúde, etc.
  • 10 empresas, que poderão atuar de 3 formas:
    • Patrocínio
    • Copatrocínio
    • Apoio
 Todas as informações acima foram retiradas de http://www.limpabrasil.com/site/como-participar/ . Acesse para mais informações