Tudo bem?
Queria avisar antes de começar que quaisquer das coisas que escreverei vão ter partes confusas, pois ainda não pensei muito bem o que dizer e realmente o que quero dizer. Não sei qual vai ser a impressão, mas acho que preciso falar algumas coisas.
Bom, eu não sei o que estou fazendo de certo ou de errado nessa vida, algumas das decisões que tomei em algum momento ainda estão em pleno desenvolvimento, então o resultado ainda não é visível. Pelo menos não para mim... Talvez alguém vendo minha vida veja que é mais simples do que eu pense e eu é que estou complicando. Eu também, às vezes, acho que é simples.
Mas me mostre uma pessoa que está constantemente e verdadeiramente satisfeita consigo ou sua vida e seja realmente feliz eu eu ficarei com inveja e admiração.Mas, talvez, também sentiria pena dessa pessoa.
Mas me mostre uma pessoa que está constantemente e verdadeiramente satisfeita consigo ou sua vida e seja realmente feliz eu eu ficarei com inveja e admiração.Mas, talvez, também sentiria pena dessa pessoa.
Uma pessoa que tenha atingido todos os seus sonhos e realizações e não tenha novos sonhos e metas a seguir pode ser facilmente confundido com uma pessoa resignada, até mesmo feliz, porém resignada. Acho que o que move o ser humano é a busca por algo, por mais pessoal e inconstante que essa busca seja. Isso, pelo menos, é como me sinto no momento.
E por mais clichê e propaganda de cartão de crédito que possa parecer: A vida é uma junção de momentos. Por mais que possamos planejar os detalhes, tudo depende de uma série de fatores que vão muito além da vontade pessoal. Aprender e crescer com as situações fazem parte da nossa vida. Sejam situações boas ou ruins, tristes ou alegres, deprimentes ou divertidas. Como já é praticamente senso comum: não é só a situação, mas como você reage e responde a ela. Ficar nervoso e irritado em um momento feliz e romântico pode não ser o resultado esperado. Mas depende do motivo é compreensível.
Uma escola ficar conhecida por uma massa de ALUNOS assediarem (para pegar leve) uma menina por sua vestimenta, para mim, é um absurdo. Para outros é compreensível ou até aceitável e justificável. Mas não quero desviar do assunto.
O que eu quero dizer é que eu nem sei o que quero dizer. Acho que primeiro devo começar agradecendo tudo que tenho e que consegui. Minha família, minha vida, meu amor, amigos, estudo e mais uma porrada de coisas que até nem me lembro mais ou que não cabem aqui, mas com certeza devem ter sido e são importantes em algum momento. Afinal, como decidir ou mesmo saber o que é ou foi importante para mim se eu nem sei de todas as circunstâncias que levaram ao que aconteceu comigo? Não ter passado em concursos ou vestibulares me levou a outras situações que me foram muito proveitosas. Foi, então, uma perda eu não ter passado? Eu não lamento, nem poderia ficar lamentando muito, pois foram essas as situações que ajudaram a eu ser quem eu sou.
Para o bem ou para o mal....
Existem arrependimentos e lamúrias, é claro, erros marcantes e perdas irreparáveis, mas como disse são também aprendizados, em todos os níveis. Ainda vou passar por muitas situações de erros e acertos, espero não ficar me remoendo para sempre quando derem errado, mesmo chateado espero poder ver o lado bom das coisas. Espero não chegar também a ficar arrogante ou hipócrita o bastante para não admitir ou reconhecer meus erros quando eles forem meus e nem relativizar tudo para achar só coisas boas. Também não devo deixar de reconhecer e apreciar acertos, pois eles existem.
Engraçado, comecei sem saber o que fazer e acabo sem ainda saber por que fiz. Acho que não deveria nem publicar esse arroubo de inutilidade, mas vai assim mesmo.
Para finalizar, volto a publicar só que sem previsão, não vou me pressionar por produtividade. Esse ano eu vou tentar buscar mais qualidade e tentar fazer coisas que eu me orgulhe.
Abraços e felicitações
Fernando Matsunaga,
São Paulo, 01 de fevereiro de 2010.
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